terça-feira, 9 de agosto de 2011

OS QUATROS CAMINHOS DA VIDA


Quando usamos nossa sabedoria, expressamos nossos dons e habilidades, todo nosso ser e vivemos nosso poder pessoal, estamos inteiros e presentes, como co-criadores do universo, estamos vivendo internamente os arquétipos do GUERREIRO, do CURADOR, do VISIONÁRIO e do MESTRE.

No caminho do GUERREIRO estamos sempre inteiros, com o físico, energético, mental e espiritual conectados, estabelecemos os limites, alinhamos palavra e ação, honramos e respeitamos a nós e os outros, somos transparentes e claros no que queremos dizer, estamos atentos ao nosso poder e aos “truques” criados por nós mesmos, ou por outros, afim de impedir aquilo que deve ser feito.

No caminho do CURADOR reconhecemos o poder do amor e do coração, isto é, reconhecimento, aceitação, consideração, valor, gratidão, em todas as situações. Procuramos nossa inteireza e plenitude, percebendo nossos vínculos com todos os seres vivos (pedras, animais, rios, plantas...), abrindo nossos braços, sendo mais suaves, criativos, confiantes na vida e na existência, aliando nossa luz à nossa sombra.

No caminho do VISIONÁRIO não julgamos, não criticamos, expressamos nossa verdade sem culpa ou medo, trazemos o sonho e o propósito de nossa vida, da nossa alma, abrimos nossa força interior da autenticidade e damos espaço à nossa voz interior e à nossa intuição.

No caminho do MESTRE vivemos o desapego, aprendemos a confiar, usamos nossa sabedoria e objetividade sempre abertos para os resultados, mas sem estar preso a eles. O MESTRE aprende com seus erros e ri deles. Honra os rituais, cumpre os compromissos e respeita os espíritos ancestrais e o silêncio. Confia na existência e deixa de viver causa e efeito para viver a sincronicidade.

(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Arte de Recomeçar


Recomeçar é importante.
Recomeçar é divino, é quase uma ressurreição.
É assim na vida, é assim no amor: a vida é cíclica e ao mesmo tempo sempre nova.
Sempre é preciso dar a volta por cima, se reinventar.
Perdi um sonho, que foi sendo morto aos poucos por aqueles que não mereceram o que eu sonhei.
Mas não os culpo, sei que nada acontece por acaso.
Então, agora é hora de transmutar as mágoas e viver a vida que ainda tenho para ser vivida...

(Inspirado no poema de Essentia. Vide http://divinessencia.blogspot.com)

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Humildade do Terapeuta

Por MARCO ANTÔNIO MENELAU
Médico naturalista, criador e pesquisador das essências florais do nordeste.

Não é nosso corpo que fica doente, mas sim nossa Alma. Esta foi a maior descoberta de Dr. Bach, quando percebeu que nós somos muito mais do que o corpo, e que este na verdade é apenas uma conseqüência e não uma causa. O indivíduo sofre de raiva, de medo, de tristeza, de sofrimento, de ódio, de mágoa, de solidão, de angústia, de desespero. Não existem "doenças" e sim indivíduos que se encontram doentes, e doentes da Alma, repletos destes sentimentos negativos.
A causa real das doenças está no desvio da personalidade, que começa a agir, pensar e sentir de maneira contrária à Sua Alma Divina Interior. Este desvio foi provocado pelo livre arbítrio, e é de responsabilidade de cada indivíduo. Se a liberdade provocou o mal, então a própria liberdade vai repará-lo!
Quando um terapeuta floral vai consultar um paciente, ele está diante de algo muito grande. Cada ser é um infinito, um mundo inteiro, um Universo a descobrir. E neste contato, o terapeuta é um amigo, um conselheiro, um confidente, um artista, e antes de tudo um facilitador da cura. Entrar em contato com um paciente é encontrar uma Alma! A função maior do terapeuta é ajudar esta Alma a se curar! O sintoma do corpo físico é uma expressão desta Alma doente, que se desviou da sua essência Divina, e está tentando retornar a Ela. A cura é este retorno e o terapeuta é o facilitador deste processo, pois ninguém cura ninguém, o terapeuta pode ajudar o indivíduo a se curar! Cada indivíduo é responsável pela sua cura, exatamente porque um dia, também foi responsável pela sua doença.
É fundamental que o terapeuta tenha humildade, para não se deixar seduzir pelo sentimento de superioridade diante do paciente ou o pior: acreditar que é ele que cura o paciente! Este é o grande erro da medicina. Com sua ciência materialista muito avançada, a medicina alimenta a idéia do médico que cura o paciente, do médico que tem muito conhecimento e por este motivo é o grande curador! O médico veste esta camisa e assume uma responsabilidade muito grande! A sociedade cobra esta responsabilidade, o que constitui um grande erro. O médico tem uma responsabilidade limitada! Ele não foi o causador da doença do paciente. Este sim é responsável pelo seu mal.
Só a própria Alma pode se curar! As essências florais ajudam, mas elas respeitam o livre arbítrio do indivíduo e não interferem jamais. O terapeuta pode cair no erro de interferir, de cobrar, de tentar curar o paciente forçando o seu livre arbítrio.
No momento de uma consulta, o paciente está permitindo que o terapeuta o ajude. Neste momento o paciente cedeu o seu livre arbítrio e aí o terapeuta se encontra numa situação de poder. E para que o poder seja bem utilizado em benefício do outro, ele precisa estar repleto de Amor! Só o Amor do terapeuta pode ser a porta aberta da cura! O Amor cria um clima especial, Ele é a força maior da cura, é Ele que cataliza todo processo terapêutico. Sem Amor por parte do terapeuta a consulta é fria, sem vida, e sem cura! O terapeuta precisa estar preparado, precisa ter ética, precisa ter consciência de que ele é um facilitador e que a Cura Verdadeira "passa" através do curador. A cura não parte do terapeuta, ela vem do Alto! Ela é a conclusão de todo processo de crescimento individual da Alma, que através da doença cresce e evolui no caminho para o Alto, para o reencontro com Sua Própria Natureza Divina! A Cura vem do Alto, do Divino, e flui através do terapeuta, principalmente se ele tiver Amor no Coração, e trabalhar com este Amor. A Cura acontece, como um amanhecer, um canto de um pássaro, uma chuvarada ou uma suave brisa no campo, a Cura surge espontaneamente, como o resultado final de todo um trabalho de Amor, tanto por parte do paciente quanto do terapeuta. O Amor é a energia que abre as portas para a Cura e esta chega de uma forma natural.
A melhor maneira do terapeuta conseguir incorporar esta humildade, é deixar este Amor fluir por ele, e perceber que ele é apenas um instrumento do Divino, para ajudar aquele indivíduo doente a retornar à Sua Própria Alma. E neste sentido o terapeuta não ajuda a curar apenas, ele se cura também dentro do processo, porque um processo terapêutico é um encontro entre duas Almas, entre duas existências, que interagem entre si para ambas encontrarem a cura. O terapeuta se cura curando. Ama amando! Aprende ensinando!
Curar o outro é curar a si mesmo, porque a Cura que é o Amor Incondicional flui através do terapeuta. Esta energia chega a ele e transborda para o outro. E quem primeiro se beneficia é quem doa. Jesus Cristo nos deu o grande exemplo disto, pois quando alguém se curava agradecia a ele e sempre em todos os momento dizia: "foi a tua fé que te salvou", ou em outras palavras: "você escolheu a Cura, você quis a Cura e a encontrou através de mim".

Fonte: Matéria publicada no Jornal holístico Filhos do Sol de Janeiro de 2002.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Negligência com o corpo não pode ser justificada!

A tendência a negligenciar o corpo, no zelo de se alcançar o eu espiritual, é freqüentemente encontrada entre aspirantes.
Entretanto, não se pode correta­mente separar um do outro e devem ser considerados em conjunto, se se espera um bom resultado final.
Todo homem — e o aspirante não é uma exceção a esta regra — vive em ambos os planos da existência. A negligência para com o corpo não pode ser justificada pela afirmação de que não há interesse nele porque to­do o interesse foi elevado acima dele.
A despeito de qualquer afirmação mental ou pretexto verbal que o aspirante profira, ele ainda permanece abrigado na carne e ainda é responsável pelo que faz — ou deixa de fazer — por esse abrigo.
Se per­mite que se deteriore, que se obstrua com venenos e não execute mais suas fun­ções orgânicas adequadamente, acontecerá uma reação sobre a mente e uma re­percussão sobre os sentimentos que inevitavelmente penetrarão no seu modo de ver as coisas e o forçarão a reconhecer que seus pés estão plantados na terra, não importa o que seus olhos possam estar fitando.
O corpo é tanto uma projeção divina quanto o é o planeta que ele habita. Não é demoníaco, nem mesmo um símbolo da triste queda do homem.
Cada cé­lula de tecido, cada célula óssea, cada célula nervosa e cada célula muscular de que é construído é, em si mesma, uma expressão da inteligência e propósito divi­nos. É uma cópia em miniatura do universo.

Do livro: Idéias em Perspectiva, de Paul Brunton

domingo, 30 de janeiro de 2011

KARMA


Imagina uma coisa que tu queres, mas não consegues fazer. Ou melhor, podes até nem querer, pois sabes que o facto de a fazeres te trará uma dor imensa. Podes até nem querer, mas SABES que tens de a fazer. Sabes, não com o teu sistema mental, não com o teu ego. Sabes porque intuis, e essa é a maior sabedoria.

Pensa numa coisa que sabes que tens de fazer, mas pura e simplesmente não consegues. Não sai. Não dá. Até podes tentar, mas não és capaz. Pensa nela. Fica. Fica só a pensar nisso.

Vais notar que alguma coisa vai acontecer dentro do teu peito. Um medo. Uma pressão. Uma incontrolável vontade de fugir. Esse talvez seja o teu maior nó. A tua maior dificuldade. Um dos teus karmas.

Um karma é algo que em outra vida doeu muito, foi bloqueado, e do qual nesta vida foges com todas as tuas forças. Tens memória dessa vida, em que doeu tanto. Memória inconsciente, mas não deixa de ser memória. E essa memória faz com que não consigas, nesta vida, fazer algo semelhante.

E podes perguntar-me: «Se não consigo, porque é que quero, porque é que Sei que tenho de lá ir?» E eu respondo: Porque o karma tem de ser desbloqueado nesta vida. E se vens a esta vida limpar karma, enquanto não fores a essa memória vivê-la outra vez, aceitar essa dor, não libertarás essa energia kármica e, por conseguinte, não estarás cá a fazer nada.

Resumindo: Descobre o que mais te custa fazer, pensa em fazê-lo, deixa o medo se apoderar do teu peito, abre o peito, retira essa densidade, chora, se for preciso, mas limpa. E a cada vez que pensares no assunto vai doer menos. E a cada vez que tentares, vais conseguir mais. É assim que se começa a limpar karma. É assim que se começa a dar sentido à encarnação.

Muito Mais Luz – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

QUAL É A SUA PARTE NISSO?



"A Evacuação Planetária acontece em todos os níveis, como já vos anunciamos. Isso significa algo para vós, além da preocupação convosco mesmos? Perguntastes alguma vez qual a vossa tarefa no plano de resgate? Quisestes saber realmente que passos deveríeis dar? Ou ainda temeis a transformação, temeis que ela seja para vós demasiadamente radical?

Repetimos: tudo está preparado, mas a cada etapa novas possibilidades surgem. Sois parte de uma conjuntura e, se permitirdes, sereis instruídos diretamente, no calor de nossas naves, no âmago de vosso ser, para que vos torneis verdadeiramente instrumentos da Lei, Espadas de Fogo que vêm expulsar as trevas e trazer a boa nova."

Fonte: "A Hora do Resgate" de J. Trigueirinho Neto, Editora Pensamento, pág. 115

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Convite: O que quero saber de você - por Oriah



The Invitation
by Oriah


It doesn’t interest me

what you do for a living.
I want to know
what you ache for
and if you dare to dream
of meeting your heart’s longing.
how old you are.
I want to know 
if you will risk 
looking like a fool
for love
for your dream
for the adventure of being alive.
what planets are 
squaring your moon...
I want to know
if you have touched
the centre of your own sorrow
if you have been opened
by life’s betrayals
or have become shrivelled and closed
from fear of further pain.
if you can sit with pain
mine or your own
without moving to hide it
or fade it
or fix it.
if you can be with joy
mine or your own
if you can dance with wildness
and let the ecstasy fill you 
to the tips of your fingers and toes
without cautioning us
to be careful
to be realistic
to remember the limitations
of being human.
if the story you are telling me
is true.
I want to know if you can
disappoint another
to be true to yourself.
If you can bear
the accusation of betrayal
and not betray your own soul.
If you can be faithless
and therefore trustworthy.
even when it is not pretty
every day.
And if you can source your own life
from its presence.
if you can live with failure
yours and mine
and still stand at the edge of the lake
and shout to the silver of the full moon,
“Yes.”
to know where you live
or how much money you have.
I want to know if you can get up
after the night of grief and despair
weary and bruised to the bone
and do what needs to be done
to feed the children.
who you know
or how you came to be here.
I want to know if you will stand
in the centre of the fire
with me
and not shrink back.
where or what or with whom
you have studied.
I want to know 
what sustains you
from the inside
when all else falls away.
if you can be alone 
with yourself
and if you truly like
the company you keep
in the empty moments.
from the book The Invitation
published by HarperONE, San Francisco,
1999 All rights reserved


It doesn’t interest me
It doesn’t interest me
I want to know
I want to know
It doesn’t interest me
I want to know if you can see Beauty
I want to know
It doesn’t interest me
It doesn’t interest me
It doesn’t interest me
I want to know
By Oriah © Mountain Dreaming,


O CONVITE
Por: Oriah Mountain Dreamer


Não me interessa saber como você ganha a vida.
Quero saber o que mais deseja, e se ousa sonhar em satisfazer os desejos de seu coração.

Não me interessa saber sua idade.
Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a Lua.
O que quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram, ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.
Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.

Quero saber se é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono, e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.

Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para manter-se fiel a si mesmo.
Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma, ou ser infiel e, mesmo assim, ser digno de confiança.

Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia a dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a sua fonte de vida.
Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: "SIM!".

Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.

Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui.
Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar.

Não me interessa onde, o que ou com quem estudou.
Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.
Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo, e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia.