terça-feira, 25 de março de 2008

PARABÉNS

RUA 25 DE MARÇO

PELOS 114 ANOS !!!


HISTÓRIA DA RUA 25 DE MARÇO



Rua 25 de Março com a Ladeira Porto Geral

Só hoje a região da rua 25 de março mais se parece com um mar de gente que invade o trecho margeado por prédios e mais prédios, mal sabem seus cerca de 400 mil freqüentadores diários que, até pouco antes de 1850, a mais famosa rua comercial do País era, literalmente, um rio. Sim!
Um leito do Tamanduateí, totalmente navegável, corria no atual traçado da via, recebendo as águas do rio Anhangabaú e desaguando no Tietê.
Até o fim do século, havia ali um porto que servia de escoadouro para as mercadorias importadas, que chegavam de navio em Santos, subiam a serra de carroça e, posteriormente, pela estrada de ferro Santos-Jundiaí e alcançavam o Ipiranga. De lá, eram levadas via Tamanduateí até um porto para barcas, o chamado Porto Geral - daí o nome da conhecida ladeira.
Se é difícil imaginar a região dessa forma, saiba que um dos primeiros nomes do trecho que margeava o rio foi Rua das Sete Voltas (depois de Rua da Várzea do Glicério), numa referência direta à estrutura natural do Tamanduateí, com suas curvas afuniladas e estreitas, que pareciam serpentear a região. A primeira volta coincidia com a atual Rua do Glicério; a segunda e terceira ficavam na altura do hoje pontilhão da Rangel Pestana; enquanto a quarta, a quinta e a sexta localizavam-se onde fica o Parque D. Pedro II. A ultima terminava na Ladeira Geral, lugar em que funcionava o Porto Geral, de desembarque das mercadorias. No fim do século, o rio foi retificado; a área da Várzea do Carmo foi drenada e surgiram as primeiras chácaras na região. A via, então, foi chamada de Rua de Baixo, dividindo a cidade em duas partes: a Alta e a Baixa. Nesse período, o comércio, comandado pelos primeiros imigrantes árabe, concentrava-se na parte de cima, mais precisamente onde hoje, está a Rua Florêncio de Abreu. Com a urbanização pós-drenagem, os aluguéis começaram a subir e quem pisava lá pela primeira vez se instalava na parte baixa, onde os preços eram mais acessíveis.
Chegaram os bondes e o trecho principal foi rebatizado, em 1865, como 25 de março, homenagem à data da promulgação da primeira Constituição Brasileira, ocorrida em 1824.

A Rua dos Árabes
Quando se fala no povo de origem árabe radicado no Brasil, uma das primeiras associações que se faz é ligá-los ao comércio. Mestres na arte de vender, foram eles também os responsáveis pela formação desse centro de referência que hoje é a rua 25 de março.
Tanto que a grande via é carinhosamente chamada de "Rua dos Árabes", numa simpática referência àqueles que aqui chegaram e aqui encontraram um porto seguro, depois de deixarem suas pátrias por conta, principalmente, das dificuldades econômicas. Conta a história que a primeira loja aberta na rua 25 de março, já em 1887, pertencia ao imigrante libanês Benjamin Jafet. A verdade é que os sírios e libaneses deixaram seu legado e, ainda hoje, já com segundas e terceiras gerações assumindo os negócios, continuam líderes na região. Nos anos 80, porém, ganharam a companhia de outras etnias, com a chegada de gregos, portugueses e, principalmente, coreanos e chineses.

A tradição do "Mais Barato"

A região é conhecida pelo comércio popular, com seus preços muito acessíveis. Mas poucas pessoas conhecem o início desta prática, por meio da qual as empresas adotam valores até abaixo das oferecidos por muitas indústrias.
Tudo porque, na década de 60, os comerciantes sofriam com as fortes enchentes e, como não estavam preparados, acabavam perdendo muitas mercadorias.
Claro que precisavam reforçar o orçamento para recomeçar e foi aí que uma necessidade acabou se tornando a grande "sacada" daquela turma.
Naquela época, tudo o que sobrava era vendido a preços imbatíveis, pra lá de atrativos. Obviamente as lojas lotavam; estoques inteiros eram vendidos e, daí, fez-se a fama e criou-se uma tradição: os lojistas começaram a buscar mercadorias mais baratas e as venderem sempre à vista, estabelecendo valores muito sedutores.
Por isso também é que se formou a vocação atacadista da região. No início, os fregueses não eram muitos. "Se entravam dois ou três na loja em um dia, já era o suficiente", lembra o pioneiro Semaan Mouawad. Eles não só entravam como compravam muito, para revender em diferentes partes do País. O comércio varejista surgiu meio que por obrigação, diante da concorrência, dos vendedores de rua. No início da história, eles compravam as peças no atacado nas próprias lojas da rua 25 de março, e revendiam-nos, peça por peça, para quem se interessasse. Foi então que as lojas sentiram a necessidade de investir nesse segmento também. Em conseqüência, hoje são poucos as empresas que mantém a exclusividade de comercializar apenas em grandes quantidades. Nos demais, a prática atacadista convive ao lado do varejo - sempre com preços mais atrativos para quem comprar em larga escala, é claro!

Fonte: http://www.guiada25.com.br/historia_da_25demarço.asp

sábado, 22 de março de 2008

Carta Européia da Água - Conselho da Europa

I. NÃO HÁ VIDA SEM ÁGUA. A ÁGUA É UM BEM PRECIOSO, INDISPENSÁVEL A TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS.

A água cai da atmosfera, na terra, onde chega principalmente na forma de chuva ou de neve. Ribeiros, rios, lagos, glaciares são grandes vias de escoamento para os oceanos. No seu percurso, a água é retida pelo solo, pela vegetação e pelos animais. Volta à atmosfera principalmente pela evaporação e pela transpiração vegetal. A água é para o homem, para os animais e para as plantas um elemento de primeira necessidade.
Efetivamente, a água constitui dois terços do peso do homem e até nove décimos do peso dos vegetais.
É indispensável ao homem, como bebida e como alimento, para a sua higiene e como fonte de energia, matéria-prima de produção, via de transporte e suporte das actividades recreativas que a vida moderna exige cada vez mais.

II. OS RECURSOS DE ÁGUAS DOCES NÃO SÃO INESGOTÁVEIS. É INDISPENSÁVEL PRESERVÁ-LOS, ADMINISTRÁ-LOS E, SE POSSÍVEL, AUMENTÁ-LOS.

Em conseqüência da explosão demográfica e do acréscimo rápido das necessidades da agricultura e da indústria modernas, os recursos hídricos são objeto de uma solicitação crescente. Não se conseguirá satisfazê-la nem elevar os padrões de vida, se cada um de nós não aprender a considerar a água como um recurso precioso que deve ser preservado e utilizado racionalmente.

III. ALTERAR A QUALIDADE DA ÁGUA É PREJUDICAR A VIDA DO HOMEM E DOS OUTROS SERES VIVOS QUE DEPENDEM DELA.

A água na natureza é um meio vivo, portador de organismos benéficos que contribuem para manter a sua qualidade. Poluindo a água corre-se o risco de destruir esses organismos, desorganizando assim o processo de autodepuração e, eventualmente, modificar de forma desfavorável e irreversível o ambiente vivo.
As águas de superfície e as águas subterrâneas devem ser preservadas contra a poluição.
Todo e qualquer decréscimo importante da quantidade ou da qualidade de uma água corrente ou estagnada pode ser nocivo para o homem e para os outros seres vivos.

IV. A QUALIDADE DA ÁGUA DEVE SER MANTIDA A NÍVEIS ADAPTADOS À UTILIZAÇÃO PARA QUE ESTÁ PREVISTA E DEVE, DESIGNADAMENTE, SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DA SAÚDE PÚBLICA.

As normas de qualidade podem variar conforme os tipos de utilização: alimentação, necessidades domésticas, agrícolas e industriais, pesca e atividades recreativas. Todavia, sendo a vida, na sua infinita diversidade, tributária das qualidades múltiplas das águas, deverão ser tomadas disposições para lhes assegurar a conservação das suas propriedades naturais.

V. QUANDO A ÁGUA, DEPOIS DE UTILIZADA, VOLTA AO MEIO NATURAL, NÃO DEVE COMPROMETER AS UTILIZAÇÕES ULTERIORES QUE DELA SE FARÃO, QUER PÚBLICAS QUER PRIVADAS.

A poluição é uma alteração, geralmente provocada pelo homem, da qualidade da água, que a torna imprópria ou perigosa para o consumo humano, para a indústria, agricultura, pesca e atividades recreativas, para os animais domésticos e para a vida selvagem.
O lançamento de resíduos ou de águas utilizadas que provoquem poluição de ordem física, química, orgânica, térmica ou radioativa não deve pôr em perigo a saúde pública e deve ter em conta a aptidão das águas para os assimilar (por diluição ou auto-depuração). Os aspectos sociais e econômicos dos métodos de tratamento das águas revestem grande importância.

VI. A MANUTENÇÃO DE UMA COBERTURA VEGETAL ADEQUADA, DE PREFERÊNCIA FLORESTAL. É ESSENCIAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS.

É necessário manter a cobertura vegetal, de preferência florestal; sempre que essa cobertura desapareça deve ser reconstituída o mais rapidamente possível.
Salvaguardar a floresta é um fator de grande importância para a estabilização das bacias de drenagem e do respectivo regime hídrico. As florestas são, de resto, úteis não só pelo seu valor econômico mas também como lugares de recreio.

VII. OS RECURSOS AQÜÍFEROS DEVEM SER INVENTARIADOS.

A água doce utilizável representa menos de um por cento da quantidade de água do nosso planeta e está repartida muito desigualmente.
É indispensável conhecer os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, tendo em conta o ciclo da água, a sua qualidade e a sua utilização.
Entende-se por inventário a prospecção e a avaliação quantitativa dos recursos aqüíferos.

VIII. A BOA GESTÃO DA ÁGUA DEVE SER OBJETO DE UM PLANO PROMULGADO PELAS AUTORIDADES COMPETENTES.

A água é um recurso precioso que necessita de uma gestão racional segundo um plano que concilie ao mesmo tempo as necessidades a curto e a longo prazos.
Impõe-se, pois, uma verdadeira política no domínio dos recursos hídricos, que implica numerosos ordenamentos com vista à sua conservação, regularização e distribuição. Além disso, a conservação da qualidade e da quantidade da água exige o desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas de utilização, de reciclagem e de depuração.

IX. A SALVAGUARDA DA ÁGUA IMPLICA UM ESFORÇO CRESCENTE DE INVESTIGAÇÃO, DE FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS E DE INFORMAÇÃO PÚBLICA.

A investigação sobre a água, e especialmente sobre a água já utilizada, deve ser encorajada ao máximo. Os meios de informação devem ser ampliados e o intercâmbio internacional facilitados, ao mesmo tempo que se impõe a formação técnica e biológica de pessoal qualificado para as diferentes disciplinas que interessam.

X. A ÁGUA É UM PATRIMÔNIO COMUM, CUJO VALOR DEVE SER RECONHECIDO POR TODOS. CADA UM TEM O DEVER DE ECONOMIZAR E DE A UTILIZAR COM CUIDADO.

Cada indivíduo é um consumidor e um utilizador da água. Como tal, é responsável perante os outros. Utilizar a água inconsideradamente é abusar do patrimônio natural.

XI. A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DEVE INSCREVER-SE NO QUADRO DA BACIA NATURAL, DE PREFERÊNCIA A SER INSERIDA NO DAS FRONTEIRAS ADMINISTRATIVAS E POLÍTICAS.

As águas que correm à superfície seguem os maiores declives e convergem para formar cursos de água. Um rio com os seus afluentes pode comparar-se a uma árvore extremamente ramificada que serve um território chamado bacia.
Deve ter-se em conta o fato de que, nos limites duma bacia, todas as utilizações das águas de superfície e das águas subterrâneas são interdependentes e que, portanto, é desejável que também o seja a sua gestão.

XII. A ÁGUA NÃO TEM FRONTEIRAS. É UM RECURSO COMUM QUE NECESSITA DE UMA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL.

Os problemas internacionais que as utilizações da água podem suscitar devem ser resolvidos de comum acordo entre os Estados, com o fim de salvaguardar a água, tanto em qualidade como em quantidade.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA

Em 22 de março de 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o "Dia Mundial da Água", publicando um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água". Eis o texto que vale uma reflexão:

1 - A água faz, parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
2 - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo o ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura . 0 direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 30 da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução, e parcimônia.
4 - 0 equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos por onde os ciclos começam.
5 - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do Homem para com as gerações presentes e futuras.
6 - A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 - A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.
9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 - 0 planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
22 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

"Natureza!
Encontramo-nos cercados e acolhidos por ela;
incapazes de nos separarmos dela...
Ela não tem linguagem nem discurso;
mas cria línguas e corações, por meio dos quais sente e fala...
Ela é todas as coisas."
Goethe

"Louvado sejas, meu senhor, pela irmã água,
a qual é muito útil e humilde e preciosa e casta."
São Francisco de Assis.

"Da água foram criados todos os seres viventes."
Alcorão

"O homem é um peixe evoluído, que sente saudades da água."
Edgar Morin


A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193, de 22 de fevereiro de 1993, através da qual o 22 de março de cada ano seria declarado o Dia Mundial das Águas (DMA). No Brasil, a Lei nº. 10. 670, de 14 de maio de 2003, institui o Dia Nacional da Água na mesma data.
O Crescimento populacional, aliado a um modelo de desenvolvimento altamente predador e a uma distribuição geográfica bastante irregular das fontes de água, são, sem dúvida os fatores mais ameaçadores aos suprimentos de água disponíveis para o abastecimento humano. A necessidade mínima diária de água para um ser humano é de 80 litros, entretanto, ¾ da população mundial têm acesso a apenas 50 litros.
Apenas 85% da água doce disponível para consumo humano no planeta é utilizada no abastecimento domiciliar, os restantes 92% vão respectivamente, para agricultura - o maior consumo com 69% do total - e, para a industria os restantes 23%.
No percurso da sua fonte até a nossa torneira, a água sofre várias agressões, é poluída por esgotos domésticos e industriais que, além de alterar sua cor, cheiro e sabor e podem consequentemente, contaminá-la com agentes patogênicos e substâncias químicas prejudiciais aos seres vivos, em especial, ao próprio homem. Na verdade para que possamos utilizá-la é necessário um oneroso e sofisticado processo de purificação, que procura recuperar aquilo que homem destruiu.
Se faz necessário e urgente ações individuais e coletivas para o uso racional da água! Você pode contribuir! Participe, discuta, faça!

Para refletir:

I. Distribuição das águas terrestres:

  • oceanos e mares 97,2%;
  • calotas polares e geleiras 2,15%;
  • águas subterrâneas 0,625%;
  • lagos e rios 0,0091%; e
  • atmosfera 0,001%.

II. Dos 0,0091%:

Água para uso industrial:
  • Produções de uma tonelada de sabão 2.000 litros de águas são consumidas e para produção de uma tonelada de papel são consumidos 1.000.000 de litros;
  • Uma torneira gotejando durante 24 horas consumirá num dia 46 litros de água, e num mês 1.380 litros;
  • Uma simples escovação de dentes com a torneira aberta consome em média 20 litros de água;
  • 100 litros de água é o tamanho do desperdício numa lavagem de pratos com a torneira aberta;
  • Um banho de chuveiro chega a consumir 20 litros de água por minuto;
  • Em antiquados sistemas de descarga sanitária brasileiro chegam a ser consumidos até 18 litros de água a cada descarga;

Para saber mais:
  • CRESPO, Telson. Planeta Água - Um guia de Educação Ambiental para Conservação dos Recursos Hidrícos. 1ª ed.; Ed. Papel & Virtual. RJ. 1998.
  • FILHO, Demóstenes Romano (org.). Gente Cuidando das águas. 2ª ed.; Belo Horizonte. Mazz ed. 2004.
  • RIBEIRO, Maurício Andrés. Ecologizar: Pensando o Ambiente Humano. Belo Horizonte; Editora Rona, 1998.
  • Revista da Água On Line: http://www.aguaonline.com.br/

sexta-feira, 21 de março de 2008

Lua Cheia em Libra, Sol em Áries,
quinta-feira, dia 21 de março 2008

Amadas e amados,

A lua cheia do dia 21 de março (quinta-feira) às 15h39m acontecerá num clima de Cruz cósmica dos signos Cardeais.
Lua a 1º31 de Libra, Sol em Áries, e Marte a 6º de Câncer e Plutão a 1º de Capricórnio.
Trazendo o foco novamente a questão de relacionamentos e o pertencer.
Vênus e Mercúrio em Peixes em oposição com Saturno em Virgem, trazendo a questão de se sou gostado, querido e o questionamento da atração, a empatia, o gostar, o estar amando, querendo ou não. O que realmente gosto, valorizo e quero?
É isso ai, por um lado as portas do amor se abrindo (Vênus e Mercúrio em Peixes), por outro (a cruz planetária) a realidade do coração mostrando suas verdadeiras possibilidades.
Opte pelo caminho mais verdadeiro e belo. Será impossível evitar essa sensação interior chata de quando não se domina a situação.
Momento de transição. Varias alternativas e direções. Tensão. Decisões. Cruz no coração.
No clima do plenilúnio e a configuração planetária atual, entenderá sua situação, os desafios serão revelados.
Observe.
Conheça.
Não se julgue. Já se conhecer é bom, muito bom!
Trate-se com carinho.
Proponha-se a cada momento estar mais próximo da verdade e do ser conseqüente.
Mas lembre, mais importante que agir é aprofundar no auto-conhecimento e percepção da verdade interior.
Este mundo é das alternâncias, sempre haverá algo para corrigir e aperfeiçoar.
Aceite-se. Vc é um processo.
Delicia a consciência de si, os deslumbramentos...
Ame-se.
Ame.

Com carinho
Hector Othon - <hector@astrothon.com>

segunda-feira, 10 de março de 2008

MESTRE SAINT GERMAIN

Chohan do Sétimo Raio (Violeta) e Diretor da Era de Aquário, é o arauto da liberdade para a humanidade terrestre.

Como um ser do Sétimo Raio de Deus, Mestre Saint Germain dedica-se especialmente aos atributos divinos da transmutação, perdão, liberdade, justiça, ordem, ritmo, cerimonial e conhecimento elevado. A alquimia, ciência em que Ele se notabilizou, é também um atributo do Sétimo Raio -, assim como a Chama Violeta, energia capaz de transmutar as negatividades e o carma.

Por muito tempo, uso da Chama Violeta era restrito aos seres iniciados nos planos sutis; foi por iniciativa do Mestre que essa magnífica ferramenta de autotransformação começou a ser introduzida na terceira dimensão para adiantar o processo evolutivo. Seu uso constante acelera a vibração do nosso campo energético; dissolve os condicionamentos mentais e emocionais e, assim, contribui para a ampliação da nossa consciência espiritual, que leva à crescente aceitação da Divina Presença em nós e culmina com a plena Unicidade em Deus.

Ele já esteve aqui encarnado, como nós, mas venceu todos os limites da matéria e tornou-se Um com Deus, assim como Jesus e outros Iluminados. Por onde passou, deixou um rastro de Luz. Viveu como o profeta Samuel; José, o pai de Jesus na fisicalidade; Proclos, filósofo grego; Roger Bacon, monge alquimista inglês; Paracelso, o famoso médico e alquimista suíço; Cristóvão Colombo; e o escritor e dramaturgo William Shakespeare, só para citar suas experiências mais recentes. Ascensionou em 1684, na Transilvânia (hoje conhecida como Romênia).

Mesmo depois de ascensionado, Ele continuou atuando na fisicalidade por mais de um século - entre 1710 e 1822. Formou sociedades secretas e dedicou-se à filantropia. Como conselheiro de políticos e monarcas europeus, procurou alinhavar alianças que trouxessem a paz e a justiça ao continente. Tentou inclusive alertar a realeza da França sobre a iminente revolução, mas seus conselhos e profecias não foram ouvidos. Já nos Estados Unidos, ajudou a elaborar a constituição americana e a fundamentar as bases da democracia no país.

Há muitos registros de sua intrigante presença no mundo por esta época, que foi anotada em jornais e, principalmente, nas cartas e memórias da nobreza dos países em que esteve. Ficou conhecido como "o homem maravilhoso da Europa" devido aos feitos extraordinários que realizava. Tinha uma cultura que ofuscava as mentes de todos os sábios europeus juntos, falava pelo menos uma dúzia de idiomas, tocava virtuosamente o violino e o piano, pintava, escrevia, tinha uma memória prodigiosa para fatos históricos e parecia já ter estado em cada canto do mundo. Por todo o tempo em que foi visto, conservou a mesma aparência - a de um cavalheiro na faixa dos 40 anos de idade. Aparecia como que por encanto e, quando se retirava, sumia sem ser visto. Ninguém jamais soube de onde Ele veio e como ou por que desapareceu.

Saint Germain não fazia segredo de sua mestria no mundo físico. Transformou moedas de metal vil em ouro diante de alguns incrédulos (Casanova foi um deles); realizava curas com ervas e poções que preparava; tirava defeitos de predras preciosas; e chegou até a presentear uma certa madame Georgy com um elixir que a conservou com a mesma aparência por 25 anos e prolongou sua vida muito além da média da época. Deixando-se de lado suas habilidades extrafísicas, era um homem amável, generoso, bem-humorado, refinado e encantador.

Encerrada a sua missão diplomática nos séculos 18 e 19, Saint Germain passou a trabalhar apenas no plano sutil. Seu principal foco de irradiação para a Terra é o Templo Etérico sobre o Mount Shasta, na Califórnia, EUA. Seu complemento divino é Mestra Pórtia e sua nota-chave, Conto dos Bosques de Viena, de Strauss. O serviço desse adorável Mestre tem uma abrangência inconcebível para nós. Atualmente, exerce o cargo de Diretor da Era de Aquário. A era anterior, a de Peixes, foi dirigida por Mestre Jesus.

Diz o Mestre Saint Germain: "Novamente te digo, amado discípulo: canta a grande melodia da Presença Conquistadora do EU SOU. Canta-a em teu coração continuamente, sente-a com toda a tua habilidade, agarra-te fortemente a essa determinação. O conhecimento e o caminho desta mestria se abrirão para ti e te manifestarão a LIBERDADE ETERNA. EU SOU Saint Germain em vós."

Mantra do Mestre Saint Germain

EU SOU um ser de Fogo Violeta, EU SOU a pureza que Deus deseja

Decreto para a libertação planetária

EU SOU, EU SOU, EU SOU instalando a Nova Idade do Ouro
EU SOU o poder de Saint Germain conduzindo os homens à verdadeira liberdade
EU SOU a oportunidade de amor que eleva a Terra
EU SOU a transmutação pessoal, coletiva e planetária que desperta a humanidade
EU SOU, EU SOU, EU SOU a libertação da Era de Aquário
EU SOU libertando a humanidade agora EU SOU

Decreto da Chama Violeta

EU SOU a Chama Violeta atuando agora em mim
EU SOU a Chama Violeta só me submeto à Luz
EU SOU a Chama Violeta de magnífico poder cósmico
EU SOU a Luz de Deus brilhando a toda hora
EU SOU a Chama Violeta radiante como um Sol
EU SOU o Sagrado poder de Deus que a todos vai libertando

Obs.:
Esta mensagem foi trasmitida a Elizabeth Clare Prophet e Mark L. Prophet e são de propriedade da Summit Lighthouse.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Uma homenagem a todas as Mulheres!

AVE MARIA DAS MULHERES

Mãe,

Aqui, agora e a sós
Quero lhe pedir por todas nós

Por aquelas que foram escolhidas
Para dar a vida
Mulheres de todas as espécies
De todos os credos, raças e nacionalidades
Todas aquelas nas quais a vida
Está envolvida em sorrisos, lágrimas, tristezas e felicidades
Aquelas que sofrem por filhos que geraram e perderam
As que trabalham o dia inteiro
Em casa ou em qualquer emprego

Quero pedir pelas mães
Que penam por seus filhos doentes
Quero pedir pelas meninas carentes
E pelas que ainda estão dentro de um ventre
Pelas adolescentes inexperientes
Pelas velhinhas esquecidas em asilos
Sem abrigo, sem família, carinho e amigos

Peço também pelas mulheres enfermas
Que em algum hospital aguardam pela sua hora fatal

Quero pedir pelas mulheres ricas
Aquelas que apesar da fortuna
Vivem aflitas e na amargura
Peço por almas femininas mesquinhas, pequenas e sozinhas
Por mulheres guerreiras a vida inteira
Pelas que não têm como dar à seus filhos o pão e a educação

Peço pelas mulheres deficientes
Pelas inconseqüentes
Rogo pelas condenadas, aquelas que vivem enclausuradas
Por todas que foram obrigadas a crescer antes do tempo
Que foram jogadas na lavoura
Ou em alguma cama devastadora

Rogo pelas que mendigando nas ruas
Sobrevivem apesar dessa tortura
Pelas revoltadas, as excluídas e as sexualmente reprimidas

Peço pela mulher dominadora e pela traidora
Peço por aquela que sucumbiu sonhos dentro de si
Por todas que eu já conheci

Peço por mulheres solitárias e pelas ordinárias
As mulheres de vida difícil e que fazem disso um ofício
E pelas que se tornaram voluntárias por serem solidárias

Rogo por aquelas que vivem acompanhadas
Embora tristes e amarguradas
E por todas que foram abandonadas
As que tiveram que continuar sozinhas
Sem um parceiro, um amigo, um ombro querido

Peço pelas amigas
Pelas companheiras
Pelas inimigas
Pelas irmãs e pelas freiras
Suplico por aquelas que perderam a fé
Que se distanciaram da esperança

Quero pedir por todas que clamam por vingança
E com isso se perdem em sua inútil andança

Rogo pelas que correm atrás de justiça
Que a boa vontade dos homens as assista
Peço pelas que lutam por causas perdidas
Pelas escritoras e as doutoras
Pelas artistas e professoras
Pelas governantes e pelas menos importantes

Suplico pelas fêmeas que são obrigadas a esconder seus rostos
E amputadas do prazer vivem no desgosto

Quero pedir também pelas ignorantes
E por todas que no momento estão gestantes
Por aquela mulher triste dentro do coração
Que vive com a alma mergulhada na solidão
Por aquela que busca um amor verdadeiro
Para se entregar de corpo inteiro

E peço pela que perdeu a emoção
Aquela que não tem mais paz dentro do coração
E rogo, imploro , por aquela que ama
E que não correspondida, vive uma vida sofrida
Aquela que perdeu o seu amor
E por isso, sua alma se fechou
Por todas que a droga destruiu
Por tantas que o vício denegriu
Suplico por aquela que foi traída
Por várias que são humilhadas
E pelas que foram contaminadas

Mãe, quero pedir por todas nós
Que somos o sorriso e a voz
Que temos o sentimento mais profundo
Porque fomos escolhidas tanto quanto você
Para gerar e apesar de qualquer coisa
Amar...
Independente de quem forem nossos filhos
Feios ou bonitos
Amáveis ou rebeldes
Perfeitos ou deficientes
Tristes ou contentes

Mãe, ajuda-nos a continuar nessa batalha
Nessa guerra diária
Nessa luta sem fim
Ajuda-nos a ser feliz como a gente sempre quis
Dai-nos coragem para continuar
Dai-nos saúde para ao menos tentar
Resignação para tudo aceitar
Dai-nos força para suportar nossas amarguras
E apesar de tudo continuarmos a ser sinônimo de ternura

Perdoa-nos por nossos erros
E por nossos insistentes apelos
Perdoa-nos também por nossas revoltas
Nossas lágrimas e nossas derrotas
E não nos deixe nunca mãe, perdermos a fé
E sempre que puder
Peça por nós ao Pai

E lembre-lhe que quando Ele criou EVA
Não deixou com ela nenhum mapa de orientação
Nenhum manual com indicação
Nenhuma seta indicando o caminho correto
Nenhuma instrução de como viver
De como, a despeito de tudo vencer

E mesmo assim.....conseguimos aprender.

Amém!

(Poesia de Silvana Duboc)